Imagine se uma criança pergunta à sua
mãe se seu pai existe, e a mãe responde “não sei, vou investigar!”. Oh mãe,
onde está a sua humanidade?. Como esta criança foi gerada? Ninguém nasce do
nada! Imagine como fica o coração de um pai verdadeiro, que em qualquer
circunstância em que viva, se sente despedaçado. Agora imagine o sentimento de
angústia desta criança que deve se sentir sem segurança e com perda da sua identidade ou da sua essência de vida.
Começam assim os problemas do mundo que vão evoluindo dia após dia e
esta criança como tantas outras, pode se tornar um marginal ou um viciado em
prazeres autodestrutivos, pelo fato de que a sua existência foi esvaziada. E a
criança que então se tornou um jovem, fica dando mais importância às filosofias
demoníacas deste mundo que o conseguem ir destruindo, por que ele continua se sentindo um nada, buscando erradamente
descaracterizar o seu corpo.
Agora pense numa criança que pergunta se Deus existe e a professora ou a catequista a quem a
criança considera, ouve, imita e acredita, lhe responde “olha...não sei... mas
vou investigar” e aí começa a cometer o crime e o pecado de descaracterizar da alma desta criança.
Como não sei? Este “não sei”,
vai se tornando uma negatividade ou uma atenuação da força da certeza e a
dúvida se instala. Poderia pelo menos ser mais coerente, mais didática, mais
psicológica e responder “ oh, meu filho, vamos marcar uma data para falar só de
Deus?” E então, iria pesquisar e compor uma aula justa e verdadeira. A Palavra
e a palavra são vida. Ora, ora, nem precisaria ir tão longe! Bastaria que fosse
inteligente, sensata e sensível a ponto de sentir na alma o amor que Deus emite
a todo momento, com aquele vento que acaricia,
aquele sol que aquece toda a natureza e a chuva que rega as sementes que brotam, crescem, se transformam, se multiplicam e alimentam!. Amém.