Eliane Do Amaral
23 de dezembro às 10:24 ·
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PERDÃO,
Como amar sem perdoar?
Porque viver anos com uma mágoa no coração? Não seria melhor perdoar?
Quem guarda mágoa não vive intensamente e nem completamente, sempre fica algo que nos leva ao passado.
A vida é simples de ser vivida, então vamos colocar em prática os ensinamentos de Deus, como; o amor, caridade, compaixão, simplicidade, humildade e vamos PERDOAR, só assim conseguiremos viver em paz e construir um mundo melhor
23 de dezembro às 10:24 ·



PERDÃO,
Como amar sem perdoar?
Porque viver anos com uma mágoa no coração? Não seria melhor perdoar?
Quem guarda mágoa não vive intensamente e nem completamente, sempre fica algo que nos leva ao passado.
A vida é simples de ser vivida, então vamos colocar em prática os ensinamentos de Deus, como; o amor, caridade, compaixão, simplicidade, humildade e vamos PERDOAR, só assim conseguiremos viver em paz e construir um mundo melhor
Mensagem de Dom
Carlos Verzeletti
24/12/2017
Caros irmãos e irmãs,
Enquanto nós desconfiamos tanto uns dos
outros, Deus no seu Natal, confiando-nos o seu Filho, demonstra uma desmedida e
inexplicável confiança conosco. Como se entregou nas mãos de uma mulher e
confiou nela, assim hoje se entrega nas minhas e nas tuas mãos para que
cuidemos dele como uma mãe cuida do seu filho
O recém-nascido de Belém, para viver e
crescer precisou ser alimentado com o leite, as carícias e os sonhos de Maria.
Da mesma forma Deus hoje vive em nossa família, no nosso bairro e comunidade,
no campo ou na cidade e em qualquer canto deste mundo, se cuidarmos dele, se o
ajudarmos a encarnar-se.
Fixemos nosso olhar no
recém-nascido de Belém e creiamos, sem muito entender, que nele “o Verbo se fez
carne”.
Vejo a sua pequena boca que procura o
leite da mãe e digo: o Verbo se fez fome.
Não vejo os anjos, mas uma adolescente
inexperiente e generosa que cuida dele e digo: o Verbo se fez necessidade.
Penso nos abraços que Jesus recebeu e
depois restituiu aos amigos e às crianças e digo: o Verbo se fez carícia.
Penso no pranto de Jesus diante do
túmulo do amigo Lázaro, e digo: o Verbo se fez lágrimas.
Penso na cruz, e digo: o Verbo se fez
cordeiro e carne onde grita a dor, cordeiro que mais tarde conhecerá a morte.
Meus caros irmãos e irmãs, vamos com os
pastores a Belém para encontrar Maria e José e o recém-nascido, deitado na
manjedoura. Olhemos para Ele: os seus olhos são os olhos de Deus, a sua fome é
a fome de Deus, as suas mãozinhas, que se estendem para a mãe, são
as mãos de Deus, são as mãos de Deus estendidas para nós. As mãos de Deus
estendidas para nós são:
- as mãos inocentes das crianças que
precisam sobretudo do carinho e atenção de seus pais,
- as mãos desprezadas dos últimos que
anseiam ser acolhidos e incluídos,
- as mãos vazias dos pais desempregados
que não têm o que dar de comer para os seus filhos,
- as mãos cansadas dos idosos que
esperam alguém que lhes faça companhia,
- as mãos insistentes dos adolescentes
e jovens que buscam o sentido da vida e cobram de nós adultos autenticidade,
- as mãos chagadas dos dependentes de
todas as drogas que imploram por libertação,
- as mãos fechadas dos que necessitam
ser perdoados e perdoar,
- as mãos entrelaçadas dos casais que
no abraço manifestam seu amor...
Quem abre suas mãos às mãos estendidas
de Deus, se torna berço dele, lugar onde Ele continua a se encarnar.
É ao redor daquele berço, daquela
manjedoura, que o mundo muda de direção, que eu e você conseguimos vida
nova.
Deus entra no mundo a partir do ponto
mais baixo para que ninguém fique mais abaixo, e ninguém sinta-se excluído do
seu abraço.
Agora entendo: Deus se fez homem para
que o homem se faça Deus.
Cristo nasce para que eu nasça, nasça
de novo, cheio do Espírito de Deus.
Que o Natal e o Ano Novo que se
aproximam, sejam portadores de muitas graças e bênçãos para você e toda a
sua família. “Um Santo Natal e um Ano repleto de paz.”
+Dom Carlos Verzeletti
Bispo Diocesano de Castanhal - Pará